domingo, 11 de setembro de 2011

Erro em Socket no VB.Net

Estou desenvolvendo um cliente de FTP em VB.Net e quando a lista de arquivos era muito grande e o tipo de sistema era UNIX, ou seja, quando havia um grande volume de informação para ler(receber do servidor) eu era presenteado com a mensagem "Foi forçado o cancelamento de uma conexão existente pelo host remoto".

O problema é: O servidor te dá um tempo pra ler as informações na porta de dados que ele abriu e se você demorar muito pra ler essas informações ele te desconecta e você só le parte dos dados.

Solução: Ler mais rapidamente as informações =)

Foi a única opção que me serviu. Tentei ler 512 bytes de dados em cada loop, depois passei pra 1024, depois 2048 e quando tentei ler 4096 o problema foi resolvido. Creio que em uma lista de pastas maior do que a que usei para testar terei o erro novamente. Vou aumentar mais um pouco o número de bytes que o programa lê em cada ciclo. Não sei que problemas isso pode trazer, creio que apenas um pico de uso de memória do computador do usuário durante esses processos.
No momento estou testando no servidor local, talvez online o problema possa se agravar com conexões mais lentas.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Acabou o carnaval

Pela primeira vez, em toda a minha caminhada nesse mundo de assalariados, tive meu primeiro feriado de carnaval. Por aqui isso significa descançar. Não há carnaval. Na capital e em algumas metrópoles do estado há, mas nada tão interessante quanto deve ser em SP, RJ, BA... Carnaval aqui, só pela TV.

O ritmo, físico, ainda é de feriado. Sonolência, lerdeza e uma preguiça que não sai. Amanhã é sexta-feira e as coisas não devem mudar muito.

Odiado por muitos, adorado por outros, o carnaval traz opiniões diferentes até mesmo dentro de uma mesma tribo. A minha? Bem, acho que gastam muito dinheiro com fantasias e alegorias que são usadas por algumas horas. Daria pra alimentar muita gente com isso. A festa em si acho bem bacana e me parece bem divertida.

Quem nunca achou um vídeo de carnaval no E-Mule? Aquilo acontece mesmo? Caramba, é no meio da rua mesmo! As campanhas, na TV, são bem engraçadas: "Use camisinha". Dou muita risada. Acho que aqueles vídeos educativos de carnaval são reais, mesmo. Já sabem que rola muita sacanagem. Acho que a campanha não é diferente porque não existe outra forma de pedir pra não transar. "Faça festa, não faça sexo", "Não transe com quem você não conhece", "Faça sexo com seu namorado no seu quarto e com camisinha" seriam campanhas muito agressivas, no caso de você estar vendo TV com seus pequeninos filhos. Então, em vez de pedir pra não transar, pedem pra se usar camisinha. Pelo menos, se você seguir o conselho, não vai ter surpresas. Campanha válida.

Quem sabe um dia eu possa estar em um.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Como entrei no mundo da informática

Por isso sempre prezei bons amigos. Tenho poucos amigos, mas os que tenho, posso confiar.
Tinha sido recentemente demitido de uma empresa de bordados. Até então eu só havia trabalho em malharias(a região é um polo têxtil) e esta foi a última. Com mais tempo e uma relação familiar péssima, eu não parava em casa. Como a loja de computadores desse meu amigo era perto e como também tinhamos uma relação de amizade muito antiga e bem sóllida, me sentia na liberdade de ir lá e tirar o tempo dele pra papear. Ele vivia reclamando a telefonista dele, que era incompetente e que tava louco pra mandar ela embora(demitir). Em um desses desabafos ele disse que se continuasse nesse ritmo eu teria um emprego na loja dele. No fim acabava até ajudando, carregando alguma coisa, ou só indo junto pra alguma viagem pra buscar peças.

Outro dia apareço lá, como sempre, e ele vermelho de raiva. Dizia que era hoje o última dia dela que já não dava mais. Não sei o que ela tinha feito, mas acho que foi algo bem ruim, mesmo. A gente meio que ria dentro da salinha, de conserto de PC's, pois ele nunca havia demitido ninguém. Ele tinha a loja a pouco tempo. Era a primeira funcionária. OK. Respirou fundo, lembrou da *agada que ela tinha feito e saiu furioso direto na direção dela, pra dar a notícia. Depois da ação e da sensação de dever cumprido, veio falar comigo, pra começar lá e ajudar ele no atendimento.

Mas nem tudo que reluz é ouro. Disse pra eu ir ajudando ele nos consertos, a fim de aprender, e com o tempo ir pegando o jeito e consertar, também, além de só atender telefone e vender peças e computadores. Peguei bem o negócio. Já tava arrumando legal muitos problemas nos computadores. A experiência ía aumentando e os problemas ficando corriqueiros.

Um dia, lendo um notícia sobre alguns hackers terem conseguido o código fonte do Windows, ele me contou algumas coisas sobre que problemas isso poderia trazer, como, por exemplo, um Sistema Operacional baseado no Windows. Windows 98, mais o menos o ano que tudo isso aconteceu. Então soltei um intelectual "Ué, mas não é só pegar os arquivos ali na pasta do Windows? Tão todos ali.. a pasta System32.. a pasta Arquivos de Programas..".
A reação dele, claro, foi uma gargalhada e uma explicação básica do tipo "claro que não.. existe todo um código que gera aqueles arquivos... o código fonte.".

Então ele inventou de me mostrar que sabia programar e que iria provar que linhas de comandos compiladas se transformariam em um programa. Ele tinha feito um curso de Clipper e me mostrou umas besteirinhas ali na hora. Ele se empolgou e lembrou que havia desenvolvido um programa em Clipper pra gerenciar clientes. Procurou, achou e começamos a usar o sisteminha. Eu passava dias cadastrando clientes.

Aquilo não saiu da minha cabeça, mas eu não podia fazer muita coisa. Eu não tinha computador e meu conhecimento em programação se limitava ao que ele havia me mostrado ali por alguns minutos.

Ele administrava muito mal o negócio e a coisa ficou ruim. Teve que me dispensar pra poder se manter. Tem muita coisa por trás disso tudo mas foge do assunto em questão.

Eu tinha, nas costas, o fincanciamento de um carro. Fiquei com medo de não conseguir pagar e revendi. Tive muitos problemas com a venda, mas dexa pra lá. Com a grana da venda do carro, fui numa loja, concorrente a essa do meu amigo, pra comprar meu primiero computador. Eles tinham preços realmente bons. Papo vem, papo vai, falei que conhecia o dono(que era antigo cliente nosso) e até que no dia que fui buscar o computador, ele estava lá. Conversamos e ele perguntou se eu não poderia ajudar com algumas horas por dia em alguns assuntos que decabelavam ele.

Comecei trabalhando algumas horas por dia só, pra ajudar. O movimento ainda era fraco. Mostrei bom trabalho e o dono resolveu me efetivar, depois de uns 3 meses de trabalho tipo Freelance.

Em algumas visitas à casa do meu primo, soube que ele estava fazendo um curso de webdesigner. Via ele digitando códigos e aquilo gerava um site lindo. "Poxa vida, isso tudo ali só pra fazer um site?".-"Aham"

E o negócio começou a brotar dentro de mim novamente. Aquilo me fascinava. Eu entrava em transe. Comecei a brincar em casa também. Usava o FrontPage. Levava alguns códigos anotados em uns papeizinhos, da casa do meu primo, pra testar em casa. Era algo incrível. Eu digitava alguns códigos e as coisas, incrivelmente, aconteciam.

A partir daí, não tive mais nenhum marco grande, nessa caminhada. O processo evolutivo foi natural. Coloquei internet e as pesquisas por novas soluções foram ocorrendo naturalmente. Aprendendo tudo autodidaticamente.

Humm.. lembrei de mais um fato marcante.
Esse meu primo era(e ainda é) muito fod* em Flash. No fim eu tava fazendo meus sites só em Flash, ensinado por ele. Certo dia falei que queria que o conteúdo pudesse ser mudado de onde eu estivesse. Ele disse "bom, daí só com linguagem de programação e banco de dados.". Perguntei qual linguagem usar. Ele, ingenuamente, disse que havia ASP e PHP e que ASP era mais fácil, pelo que ele havia pesquisado. Caramba aquele nome banco de dados não saiu da minha cabeça. Pesquisei sobre como criar banco de dados. Depois sobre como programar ASP. No mesmo processo de aprendizado do HTML foi o de programação e banco de dados. Pesquisa, perseverança, dedicação, fascinação, noites sem dormir, paixão... e a evolução foi gradativa.

Foi quando meu primo e uns conhecidos decidiram fazer um curso de ASP e PHP e me convidaram a fazer também. Decidi e fui. Não aprendi coisa nova, percebi que eu já sabia bastante coisa, mas com certeza aprendi a aplicar melhor o meu conhecimento e também que PHP não é mais difícil de ASP... hehehe. É a mesma coisa, só que diferente.. hahaha.

Enquanto fazia o curso, recebi a proposta de uma empresa de desenvolvimento de sites da cidade. O dono era cliente da loja onde estava trabalhando e já me conhecia pessoalmente, mas foi por causa do meu primo e um outro conhecido nosso que ele me propôs ir trabalhar com ele. Meu primo já estava lá. Os dois disseram que eu estava me dando bem no curso e que era um bom programador e isso chamou a atenção do cara que estava precisando de alguém.

Proposta irrecusável. Não financeiramente. O valor era bom, mas o fato de fazer algo prazeroso e ainda ser remunerado por aquilo era algo que eu não desperdiçaria. Eu estava há um ano na loja. Saí, com o coração na mão, pois era um lugar excelente de se trabalhar. O melhor que já trabalhei até hoje.

Nesse novo trabalho fiquei também um ano e acabei voltando pra loja de informática. Conheci outro amigo nessa empresa de sites que me ensinou Delphi. Eu chegava em casa e aplicava o aprendizado em VB.Net, que também aprendi com pesquisa e fascinação. Fiquei mais um ano e meio na loja e a crise bateu por lá. Não sei o que houve, mas o fluxo de clientes caiu drastica e dramaticamente. Fui dispesando.

Desde então, nunca mais trabalhei com hardware. Já trabalhei uns 7 meses com Delphi, hoje, mais de um ano, estou trabalhando com PHP e daqui, agora, vou pro meu próprio negócio. Espero que logo.

É isso aí. Dez anos no meio. Outra hora conto como ficávamos madrugadas na frente do 486, desse meu amigo, papeando em IRC's e vendo conteúdo educativo.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Analfabetismo e a Língua Portuguesa

Eu sou meio extremista. Não saber escrever o básico, pra mim, já é sinal de analfabetismo. Ser alfabetizado não é saber o alfabeto.

Estava lendo mais um Salsas e Caretas no Meiobit e me deparei com um email equivocado de um cidadão de nome Silvio. A sessão Salsas e Caretas traz emails de pessoas que não se preocupam em verificar onde realmente estão e acabam enviando emails de contato, com dados pessoais, para o blog, achando que se trata do site da empresa que se deseja contatar. O que esperar de indivíduo desses, que nem se preocupa em verificar o site que está e vai direto para o formulário de contato?

"bom dia de trabalho a voçêis da telefonica..."
"regularizar o problema mais de uma forma definitiva. at. silvio arquiteto"

Clique no link acima e leia o email na íntegra. Pontução, acentos e ortografia totalmente sem sentido. O homenageado ainda se diz arquiteto. Pode ser que seja seu sobrenome, mas se não for, temo pelas universidades, também, e não mais somente pelas escolas públicas.

Sempre odiei a LP(Língua Portuguesa). É muito complicada. Sempre acabo me pegando pesquisando no Google ou perguntando pra alguém, disponível, se é com S, SS, Ç ou X que se escreve determinada palavra. Veja que existem várias possibilidades de se produzir o som do "S": Cebola, máximo, sal, caçar, assassino, crescer, etc..
Muitas vezes uma mesma letra possui um som diferente. O "S" pode facilmente ganhar som de "Z", basta colocá-lo entre vogais(Casa, asa). O "X" também pode produzir som de "Z"(exílio, exumar, exército), mas aí não sei qual regra o faz, talvez a mesma.

Aí eu pergunto: Se tem som de Z, por que não usar Z? Se tem som de S por que não usar somente S? Quem inventou essa história de que S entre vogais tem som de Z? Pra que Ç se temos o SS? Programador odeia Ç e letras acentuadas, nunca são aceitas pelos programas.

Imagine se as palavras com som de S fossem escritas com S e as com som de Z, escritas com Z. A criança já cresceria aprendendo. Ela associaria. Saberia que aquele som de sss seria produzido pelo S, aquela minhoquinha. E que aquele som de zzz seria produzido pelo Z, aqueles três risquinhos.

Mas não é assim. Pra aprender LP você precisa ir pra escola. E isso é ruim. As nossas escolas não são as melhores. Talvez nem sejam ruins, mas a língua é que é difícil. O pior é que temos um incentivo que vem lá de cima. Hoje, não se precisa nem concluír o primeiro grau pra se tirar diploma de presidente do Brasil. Você não precisa saber iscrever pra ser apresentador de TV.

Aí surge uma reforma ortográfica e literalmente avacalha tudo. Tá difícil escrever "ideia". E aqueles hífens que sumiram? Aahhh... mas só em algumas palavras! A LP é cheia de regras. Regras demais. Poderia ser bem mais prática. Taí. Vou criar um grupo de apoio a "Simplificação da Língua Portuguesa", hehehe.

A caso do Sr. Silvio, acima, é crítico. Saber que C antes de E e I não precisa da minhoquinha embaixo, é básico. A LP é difícil, como disse várias vezes já, mas o básico devemos saber antes de sair escrevendo. Não sou rígido quanto a ortografia. Eu também erro, e erro muito. Já escrevi mecher, muitas vezes. Mas o que dizer de mim, se o coordenador de projetos da empresa onde trabalho, que está fazendo pós, também escreve?

Motivo de tanto analfabetismo?
Idioma difícil.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Nem só de triteza vive este homem

Lendo os primeiros posts, parece que a minha vida é uma droga, em? E é. heheheh
Mas hão coisas boas. A casa própria está sendo construída e está em um estágio que já se parece com uma casa. Paredes e telhado. Faltando a parte de finalização(chão, reboco e cortes para canos) e acabamento(pintura, fios, torneiras, piso, azulejo...).

Mas você não disse que não estava conseguindo?

História longa. Vamos lá:
Logo depois que comecei a namorar, fui morar com ela na casa dos pais dela. Péssima ideia.
Por conflitos internos, saímos e fomos morar de aluguel. Dinheiro que jamais retornará, mas nada paga a possibilidade de privacidade e o sossego de se morar sozinho. Recomendo.

Morando sozinho os pais dela se sensibilizaram e decidiram nos ajudar, pois também sabem que aluguel é dinheiro de mão única. Só vai.
Decidiram, então, construir uma casa nova para eles e deixar a velhinha para nós dois. Bacana, com algums reformas teríamos uma casa própria. Se bem que eu dizia que a coisa não estava boa com a casa velhinha, mas me convenceram de que daria pra reformar.

Comecemos as reformas. Empréstimo aprovado, pedreiro contratado, material comprado... mãos a obra. Quando a reforma estava finalizando, a casa começa a gritar de dor. As paredes se racham, a assoalho cede e não há mais o que fazer.

Triteza profunda, erro da parte de uns, contradições à minha palavra por parte de outros e tudo foi por água abaixo.

Ainda mais sensibilizados, decidiram vender uma parte do terreno, que possuíam nos fundos da rua, e nos ajudar na construção de uma casa nova.

Demolição da casa velha, que não superou a idade, e início da construção da casa nova. Do zero. No mesmo lugar onde estava a falecida. Já está no telhado. A construção começou-se no iniciozinho deste ano. Está bem avançado, se bem que a parte mais lenta é o acabamento, mas estou otimista e muito contente.
Sair do aluguel também era um desejo muito grande. Vou poder investir essa grana na realização do meu maior sonho.

Pensamento positivo. Tudo vai dar certo.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Acho que é stresse

Já está demais. Parece que tudo encomoda. Acordar as seis pra começar no trabalho as oito, sair as dezessete e trinta e chegar em casa as dezenove. Ter que ir dormir, aos 26 anos de idade, por volta de vinte e duas horas pra poder estar bem no dia seguinte. Cansei de trabalhar pros outros. Quero trabalhar pra mim, montar meu próprio negócio.

Mas como assim? Em um dia de fúria você decide que quer montar um negócio próprio?
Não, esse é um sonho que vem comigo desde a adolescência. Sempre desejei poder coordenar e controlar da forma que eu quisesse, mas sempre tive os pés no chão e noção da dificuldade em se juntar um capital inicial a fim de não ter surpresas e nem situações deficitárias.

Ver projetos, desenvolvidos por você, serem vendidos por milhares de reais e por fim você chegar a um abono salarial menor que uma milha é desanimador.

-"Humm você não tem graduação. Vou dar meu voto de confiança, mas você vai se comprometer a fazer um curso superior assim que conseguir".
-"Sim Sr.. Com certeza. Muito obrigado".

Se você é um adolescente, mora com seus pais e é sustentado por eles, qualquer valor é bastante, mas tente morar sozinho e ter que pagar suas contas da mesma forma. Carro novo, faculdade, viagens, filhos, casa própria... se tornam sonhos, desejos inalcansáveis.
O dia nunca chega. Se torna uma montanha russa de um looping infinito. Quero fazer graduação mas não ganho suficiente, procuro trabalho que melhor remunere, não consigo porque não tenho graduação, tento me graduar, não dá, ganho pouco, procurar algo melhor, não consigo por nem estar cursando faculdade, looping, loop...

Desistir jamais. O dia vai chegar(não aquele d'eu ganhar o suficiente pra me graduar,
mas o da realização do maior sonho da minha vida, ter meu próprio negócio).

Ao alto e avante =D